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sábado, 28 de maio de 2011

Café ! Coffee, Kaffee, Caffè...

CAFÉ ! Coffee, Kaffee, Caffè...


Há quem não goste, há quem goste um pouco, mas muitos, não vivem sem! Ele serve pra acordar no início do dia, pra comer com um pedaço de bolo, pra aquecer no inverno, pra dar uma pausa no trabalho, ou pra acompanhar extensas horas de estudo.

Pode ser quente ou gelado; pequeno ou grande; doce ou amargo; puro ou misturado; bom ou mal, enfim, pra todos os gostos e de todos os sabores.


Na inglaterra, temos a hora do chá e no Brasil, a hora é do café. Um cafézinho que se faz para as visitas, ou pra festejar alguma data especial, servido com deliciosos quitutes.

Lendo um pouco sobre isso, descobri que ele já foi proibido aos cristãos; que a origem da sua palavra remete à palavra vinho, por ser de grande importância para os antigos povos; que ele já foi queimado pelo governo brasileiro por causa da superprodução de café, afim de controlar os preços. E que, em outra crise dessas, a Nestlè passou a produzir o café instantâneo.

O café é a bebida artificial mais consumida no mundo, cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. 

Agora, se no Brasil o café é importante, aqui em Portugal ele é tão necessário quanto água. Os portugueses gostam muito de tomar café. O que eles mais consomem é o pingo direto, um café expresso servido em uma xícara pequena e bem forte. 

Quase me traumatizei quando experimentei o meu primeiro cafezinho em terras portuguesas. Primeiro, porque tem milhões de tipos de café: pingo direto, meia de leite, galão, carioca, carioca limão, capuccino, machiato, com chocolate, com leite condensado, expresso, de saco, e a lista continua...
E a segunda parte do meu trauma foi que, depois de pedir um café, pensando que viria em uma xícara média e estranhar que o atendente não perguntou se eu queria com leite. O que recebi foi uma xícara bem pequena, com a quantidade de apenas um gole, sem leite e realmente muito forte. Eu e minha amiga colocamos dois pacotinhos de açúcar e mesmo assim quase morremos de tão forte que estava. Mas, como tempo você se acostuma, acaba conhecendo e provando os diferentes tipos dessa maravilhosa bebida. Eu já estou quase viciada também.

Aqui, o costume é tomar café principalmente após as refeições, mas também a qualquer hora. É muito comum as pessoas saírem pra tomar um café. As vezes acompanhando um doce, ou salgado. Porém, na maioria das vezes encontro pessoas tomando apenas aquela xícara de café e conversando com os amigos. Por esse motivo, os cafés são servidos em quase todos os lugares, no mercado, nas pastelarias (= padarias), nas escolas e nos bares e baladas. É isso mesmo, você pode ir pra uma danceteria e pedir um cafezinho. Achei isso muito interessante porque em minha região do Brasil não se tem café nas baladas.

Pelo que verifiquei na Europa a maioria dos países consome muito café. Na Itália e na Espanha, eles tomam muito o pingo direto, como aqui em Portugal. Já na Alemanha e Holanda, eles tomam muito aquele café grande, que vemos muito nos filmes americanos, chamado de coffee to go.

Aqui, começou a febre das máquinas de café expresso para se ter em casa.As pessoas compram a máquininha e a alimentam com cápsulas compradas no mercado ou em lojas especializadas. Deve ser maravilhoso preparar um cafezinho fresquinho em sua casa. Eu, se morasse aqui compraria uma sem dúvida, até porque o preço é bem em conta.

Escrevendo isso já estou ficando com água na boca e, já que terminei de escrever o que tinha pra falar, vou aproveitar e preparar uma xícara quentinha pra mim !!!! Hummm que delíciaaa...



Universidade do Minho: Quem deve dar o exemplo: os alunos ou o Reitor ?

    Fiquei extremamente indignada com a postura de certas pessoas hoje!!
   Estava eu em uma conferência na Universidade do Minho, com o título "Bicentenário Independente - Panorama Actual do Paraguay democrático no seu contexto de integração" . Lá estava o embaixador do Paraguay, nos fazendo uma apresentação sobre o seu país, da sua história até os dias de hoje. Uma ótima apresentação em meu ponto de vista. Apesar de não concordar em alguns pontos com o embaixador, ele foi muito dinâmico e deixou a palestra um tanto "viva". Eu, particularmente, não gosto muito de participar deste tipo de coisa, pelo motivo de que, muitas vezes, os palestrantes são maçantes, suas explicações possuem uma linguagem muito teórica e técnica, o que, para universitários, não é o mais indicado. E até para as pessoas mais graduadas, muita teoria e conceitos, torna a apresentação cansativa. Quando eu vou á uma palestra, quero saber mais do que teoria, quero que compartilhem experiências, e conhecimentos mais difíceis de se encontrar em livros, do que conceitos. Porque, se eu quiser aprender teorias, adquiro livros e os leio em minha casa, que é um lugar muito mais aconchegante, do que ficar sentada durante algumas horas para ouvir isso.
    Mas, como já disse, o conteúdo da conferência estava bom. O grande problema, que tive, foi a postura do reitor dessa Universidade. Ele estava sentado na mesa de honra, ao lado do Embaixador e, durante todo o tempo, ficou mexendo no celular ( telemóvel em português de Portugal), e pelo que percebi, estava conversando por meio de alguma mídia social. Ah, ele poderia estar anotando os tópicos da palestra no celular, não é? Mas não estava não, porque quando virava o celular, dava pra ver que era conversa, e ele escrevia, ficava olhando para a tela ( esperando a resposta) e voltando a escrever novamente. Se não bastasse isso, quando não estava concentrado no celular, ficava brincando com a garrafinha de água, virando ela e fazendo barulho, batendo-a na mesa.
    Eu sei que pessoas com cargos elevados precisam enfrentar muita formalidade, participar de eventos que muitas vezes não os interessam. Mas ao menos, precisam fazer um esforço a fim de tentar se mostrar interessados e dar o exemplo. Quem não tem competência de "saber ser" nessas situações merece um cargo deste? Afinal, na platéia estavam muitos estudantes da Universidade em que ele é reitor, e tenho que dizer: tinham muito mais educação e se comportaram muito melhor do que o mesmo.




domingo, 1 de maio de 2011

Sem Papel Higiênico: Medida para solucionar problemas ou é a crise portuguesa???

    Uma coisa que me deixou muito irritada essa semana foi a decisão dos admisnitradores da Residência Sta Tecla, ou sei lá quem foi, que tomou a decisão de suspender o fornecimento de papel higiênico aos banheiros coletivos da residência.
    Vamos à história desde o início: 
    Algumas pessoas, tem o costume de usar o papel higiênico e ao invés de jogar no lixo, acabam por jogar na privada, o que causa problemas no sistema de descarga. Eu não sei o porque deste costume,deve ser portugês, porque é muito comum em muitos lugares aqui, não ter lixeiro, o que lhe obriga a fazer isso de qualquer forma.
    E, para acabar com esse problema, não sei quem decidiu, mas não teremos mais disponível papel higiênico nos banheiros coletivos, ou seja nos blocos reformados, em que não possuímos banheiro no quarto, apenas um por andar com várias privadas, e chuveiros.
Vamos as minhas críticas:  
  • O aviso da nudança foi colocado apenas no elevador. Eu não uso elevador, e fiquei sabendo  disso apenas porque uma amiga minha me avisou.
  • O aviso está somente em português sendo que temos  aqui pessoas de várias nacionalidades que não falam português como: chinesas, turcas, etc.
  • O fato de não fornecer papel higiênico não é algo que irá mudar a comportamento das pessoas que fazem isso. Isso porque, elas vão continuar a usar papel higiênico (que  é uma necessidade e não é nenhuma fortuna para ser comprado) , e vão jogá-los no mesmo lugar em que estão habituadas, não solucionando o problema.
  • Alguns banheiros masculinos nem possuem lixeira, tendo apenas uma lixeira próxima das pias por andar.
    Ao meu ver, a solução para este problema, seria colocar os anúncios em algum lugar muito mais fácil de ser visualizado, por exemplo atrás da porta dos banheiros, para que quando cada um fosse fazer uso deles, iria com certeza ler o aviso, que poderia estar em português e inglês, o que poderia ser  muito mais educativo, alertando sobre o problema e avisando que, se não houvesse mudança de comportamento em determinado espaço de tempo seria suspenso o fornecimento de papel.
    Agora, fica uma dúvida, será que a razão para  adoção dessa medida é realmente o mau-uso do papel, ou é uma medida para redução de custos camuflada???



E as Piadas de Português ? Têm sentido?

Quem é brasileiro provavelmente já leu alguma piada de Português em que havia um tal de Manuel, com um bigode enorme e blá blá blá...
Bem, se é verdade ou não, não sou eu que vou dizer, mas você pode tirar suas própiras conclusões.

Primeiramente, sobre o bigode,pensei que iria encontrar muitos senhores, usando bigodes, daqueles que fazem uma curvinha pra cima, sabe? Mas não encontrei quase ninguém assim.

Mas é muito engraçado pedir informações a um português porque ele vai responder, mas só depois de dar voltas e voltas, para te explicar uma coisa super simples, é bem engraçado, mas já me acostumei. 
Um exemplo : 
- Senhor, pode me dizer onde fica este monumento?
- Pois bem, a Menina está vendo aquela rua ali na frente?
- Sim, estou.
- Então, não é ali. A menina não vá por ali, pois vai acabar por se perder está bem ? Está vendo aquela outra rua em seguida? Então, também não é ali. A menia vai por aquela outra estrada, anda uns 100 metros, vai econtrar uma estátua fulano, ela deve ter uns 3 metros de altura, aaah e naquela rua também tem um Café muito bom. Pois bem, depois destes 100 metros, pode virar para a esquerda, na rua tal, aah ela foi construída por fulano de tal, é muioto importante. E depois de duas casas após uma escola, está o monumento que está a procurar.

No final, acabamos por nem saber mais o que fazer, de tanta informação... hahahaa.
Mas apesar de alguns portugueses serem um pouco mau- humorados, a maioria deles é muito prestativo e se preocupam em nos ajudar.
E eles não são burros não, são é diferentes, menos objetivos, é claro, mas com paciência te levam ao mesmo lugar :D

As pessoas passam pelas nossas vidas

    Nesse momento da minha vida, estou conhecendo tantas pessoas, de tantos lugares diferentes. Com as culturas mais diversas, e modos de ser e pensar totalmente divergentes.
Algumas delas, apenas passaram de raspão, e outras, com as quais eu me identifiquei muito, passaram a fazer parte do meu dia-a-dia. Compartilhamos idéias, sonhos, aventuras, sentimentos, e histórias...muitas histórias pra contar.
    Sem que você perceba, o tempo passa... e um dia essas pessoas vão embora !!! E o pior de tudo, é que muitas vezes você nem percebe que o tempo já passou e é hora da despedida. No semestre passado, fiz muitas amizades, mas a maioria foi com o pessoal de São Paulo e Tocantins. Fizemos muitas festas, demos muitas risadas. E quando chega a hora de dizer tchau, dá um aperto no coração, porque apesar de serem brasileiros estão distantes de mim, distantes de onde moro.
    Em fevereiro, iniciou-se um novo semestre, e aquela sensação de vazio, porque essas pessoas com as quais fiz mais amizades, ficaram apenas 6 meses e já voltaram para suas casas. Elas se foram e eu fiquei. É tão estranho ver o pessoal novo chegando e se sentir antiga, por assim dizer. Nós, os Erasmus que ficaram, brincamos dizendo  que somos da temporada antiga de Malhação, hehehe.
    Recentemente, fui pra Lisboa, e no Hostel conheci um brasileiro que morava na Inglaterra e estava voltando para o Brasil, e também uma outra brasileira, que estava viajando na Europa por uns dias. Passamos uns 3 dias juntos, visitando os lugares, conversando, nos divertindo, partilhando as histórias de vida e experiências de cada um.
E no 4º dia, chegou a hora de dizer tchau, e novamente, essa sensação de que, você conheceu pessoas tão especiais, mas que pode nunca mais vê-las. ( Os recursos da Internet nos trazem muitas facilidades, mas não é a mesma coisa, as pessoas se distanciam com o passar do tempo.)
    Pode ser que um dia nos encontremos e um nem reconheça o outro, mas também pode ser que um dia nos esbarremos em algum acaso da vida, e começaremos a contar uns aos outros como nossa vida mudou, se nos casamos, ou não; tivemos filhos, ou não; se estamos trabalhando, ou não...
    Fica aí a questão, será que as pessoas passam pelas nossas vidas o tempo necessário para que possamos aprender o que o destino determinou, ou nós é que escolhemos por quanto tempo elas ficarão em nossas vidas?